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17 de nov. de 2010

O QUE É DE DEUS DEVE SER ENTREGUE A DEUS

O dízimo é a décima parte (ou melhor 10%) de tudo que ganhamos ou recebemos. E  não é uma cobrança  nem barganha com Deus.A primeira citação a respeito do dízimo na Bíblia encontra-se em Gênesis 14. 18-20, onde é relatado o encontro de Abrão com Abimeleque, após a vitória sobre os cinco reis inimigos. Abimeleque, rei de Salem (que é Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo, abençoou Abrão e este lhe deu o dízimo de tudo. Essa sua atitude foi um ato de gratidão a Deus, que lhe dera a vitória sobre os inimigos. Abrão, cujo nome significa “exaltado”, passou a ser chamado de Abraão após a aliança feita com Deus. Ele seria o “pai de muitas nações”, apesar de sua avançada idade e esterilidade de sua esposa Sara (Gênesis 17. 3,4).
A nação judaica, formada a partir da descendência de Abraão, foi dividida em doze tribos, designadas conforme os nomes dos doze filhos de Jacó. Esta nação tem sua identidade mantida até os dias de hoje, graças ao reconhecimento de que Deus é o único Senhor de todas as coisas nos céus, na terra e debaixo da terra, e único digno de adoração.
Deus atribuiu à tribo de Levi a missão de zelar pelo serviço religioso, pelo tabernáculo que continha a arca do tesouro, posteriormente introduzida no templo construído pelo Rei Salomão em Jerusalém.
Para o sustento do culto e subsistência da tribo levítica as demais tribos deveriam contribuir com a décima parte de suas fazendas (do plantio e da criação), porquanto era um povo agropastoril. A negligência do povo neste mister levou Deus a declarar, por intermédio do profeta Malaquias: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Malaquias 3. 8).
O próprio Jesus reconheceu a validade do dízimo ao condenar a hipocrisia dos fariseus, conforme se lê em Mateus 23. 23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.” Jesus ensina que além de entregar o dízimo dos benefícios materiais, é preciso também dizimar através de atitudes para com o próximo. O próprio Paulo declarou: “Cada um contribua conforme propôs em seu coração, não com pesar (com tristeza) ou por obrigação, pois Deus ama ao que dá com alegria” (2 Co 9. 7).
É importante salientar que sendo Deus o Senhor, o dono do céu e da terra, tudo lhe pertence. Nada é nosso. Somos apenas mordomos dos bens que pertencem a Deus. Entretanto, Ele nos pede apenas a décima parte, permitindo-nos usar os 90% para o nosso próprio proveito. É Ele quem nos dá todas as coisas: dons, família, saúde, alimento, bens materiais etc.
Como no antigo testamento, o dízimo deve ser levado à Casa do Senhor para que haja condições de sustento da obra, para manutenção e conservação do templo, para o serviço de beneficência e, principalmente, para o crescimento do evangelho do Reino de Deus.
Por causa da pergunta traiçoeira dos fariseus, acerca do pagamento de impostos, Jesus respondeu: “Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro. E ele diz-lhes: De quem é esta efígie (figura) e esta inscrição? Dizem-lhe eles: De César. Então ele lhes diz: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22. 19-21).


Postado por: Rosângela Moura

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